





As formas tridimensionais simples que se vão revelando através dos corpos, são a base da concepção cenográfica deste espectáculo.
Foi feita uma síntese de lugares, num só espaço. Os vários contextos da acção constroem-se do confronto entre o abstracto e o autêntico: afirma-se a espessura, a dimensão, o volume e a cor dos objectos, que derivam dos materiais utilizados, numa coexistência harmoniosa com o desenho contido e intenso.
O olhar é conduzido pelo movimento, que o leva a descobrir uma floresta de sentidos, tangente à realidade, que se adensa e desvanece. A memória das coisas e dos lugares é desconstruída para se poder voltar a imaginar, a reconfigurar empatias.
A paisagem é abstracta, discreta na sua neutralidade de tela crua que deixa pintar sobre si, com um tom de vermelho vivo, esta história tão singular.
Dei forma a espaços condensados e em potência, à espera que a sua existência seja completada pelos corpos de quem dança.
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Produção | Escola de Dança Ginasiano
Direcção Artística | Marcelo Ferreira
Cenografia | Mafalda Mendonça e David Saraiva
Fotografia | Pedro Magalhães
Cartaz | Luís Mendonça
Data | 2014